blogue de poesia e teologia.

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segunda-feira, 18 de maio de 2015

there is a light

Diógenes ainda rompia
pela Acrópole cheia de gente.
Era o meio-dia.
As gentes olhavam
e apontavam-no:
«É o louco».
Tudo o que ele queria
era que a luz ténue e inútil
da sua velha lanterna
lhe apontasse um homem,
um último homem
disposto a morrer de amor.

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