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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Meditações do campo de batalha

Às vezes, no combate (prefiro a expressão de Paulo de Tarso a outras, mais em voga, conotadas com outras tradições) pelo que achamos ser justo e verdadeiro - como no combate pela Justiça e pela Verdade, que para mim é o combate da Fé - a linha que separa a rectidão dessa busca da loucura, da estupidez e do desrespeito é demasiado ténue - quinze dias de trabalho na Casa de Saúde do Telhal foram-me mais do que suficientes para perceber isso. Estou, neste momento, envolvido num desses combates e, embora não tenha desistido dele, porque o continuo a achar justo, já percebi que há muito em mim para corrigir. Há muito de tacto, de respeito pela diferença, de escolher quando falar e quando calar que ainda me faz falta. Que aqueles a quem vou ofendendo pelo caminho, em todos os combates, tenham tanto quanto eu o desejo de buscar caminhos de encontro e não de divisão.

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